A escolha dos melhores vídeos da Muda não é uma tarefa fácil. Devido à diversidade de temas, abordagens e enquadramentos, grandes talentos são descobertos, grandes lições são tomadas e diferentes sensações são sentidas. O jornalista e ator de teatro, Marlon de Paula, foi um dos jurados que tiveram que encarar essa difícil missão.
“O meio universitário é um espaço de grande teste, experimentação de audiovisual de várias categorias de produção, seja escrever matéria, seja filmar... E a categoria da MUDA, esse festival, é importante porque dá visibilidade a essas produções de alunos que querem se arriscar, porque é um lugar de se arriscar mesmo” afirma.
Cada filme despertou em quem estava presente possibilidades, de reflexão e absorção cultural, conceitos, apreciação e um aumento de visões. A diversidade de perspectivas dos criadores dos curtas foi um outro aspecto que chamou a atenção de Marlon. “Um leque bastante vasto de conceitos, de produção, de roteiro, de teste mesmo, porque a gente teve acesso a filmes experimentais, a fimes documentários e a filmes de ficção, e a gente fica maravilhado porque é uma produção muito grande e está se produzindo bastante coisa. E o que me deixa mais impressionado em tudo é o debate contemporâneo de questões que estão nos afetando hoje, seja a questão LGBT, seja a questão da migração” explica.
O jurado ressalta ainda a importância desse ambiente de experimentação dentro das universidades, já que possibilita aos estudantes treinarem para o ambiente profissional que irão enfrentar após a formação acadêmica. E aposta na exposição desses trabalhos para os demais universitários como uma oportunidade de se abastecerem dessas experiências com audiovisuais.
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